Da Argentina à Holanda, passando por Colômbia ou Peru, novos craques figuram no rol de reforços de um leão que recupera a sua ambição para a temporada que aí vem. Ambição essa que ganha força com um critério indispensável para os responsáveis leoninos, homens como o administrador da SAD Luís Duque ou o director-geral desportivo, Carlos Freitas: a qualidade dada pelo registo internacional ao serviço dos respectivos países de cada um dos atletas assegurados.
O pressuposto e quase condição de negócio foi, inclusive, admitido recentemente pelo presidente Godinho Lopes em entrevista à RTP N, no decurso desta semana, lembrando que "o facto de os jogadores contratados, na sua maioria, serem internacionais é sinónimo de qualidade e critério". Isso mesmo é traduzido na grande maioria dos jogadores contratados até ao momento para o elenco de Domingos Paciência, que, segundo Godinho Lopes, representou um "investimento superior a 20 milhões de euros". Apresentados oficialmente estão apenas 11, mas Atila Turan (ver peça à parte) será jogador dos leões nas próximas cinco temporadas, logo, figura, enquanto internacional sub-20 francês, na lista de dez internacionais pelos seus países, isto nos respectivos escalões etários. Aliás, oito deles são internacionais A.
Os nomes mais sonantes, invariavelmente sustentados pelo peso que o futebol das suas selecções apresenta regularmente, são os holandeses Ricky van Wolfswinkel e Schaars, este último presente no lote de eleitos para o Campeonato do Mundo da África do Sul, no qual a Holanda foi finalista vencida, mas também o argentino Fabián Rinaudo, médio-defensivo contratado ao Gimnásia de la Plata. Alberto Rodriguez, Onyewu e Bojinov não podem ser esquecidos, apesar de alguns actuarem em selecções de menor projecção futebolística, casos do Peru, Estados Unidos e Bulgária, respectivamente.
Diferente é o estatuto internacional dos jovens André Carrillo e Diego Rubio, promessas do Peru e Chile que mereceram recentemente uma chamada às selecções principais, sendo que o primeiro está na Copa América, tal como Alberto Rodriguez. Também jovem, Santiago Arias será titular no lado direito da defesa colombiana no próximo Mundial de sub-20, precisamente na Colômbia. O guarda-redes Marcelo Boeck e o médio Luís Aguiar são os únicos que, tendo no seu passado actuações pela selecção, nunca representaram os seus países na formação principal.
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